
Parentalidade positiva: agora virou lei
Você sabia que em 2024 o Brasil aprovou uma lei que fala diretamente sobre a forma como cuidamos das nossas crianças? É a Lei da Parentalidade Positiva (Lei nº 14.826/24). Ela reconhece oficialmente algo que muitas famílias já sabem na prática: que brincar, receber afeto e crescer em um ambiente seguro é um direito de toda criança.
Mas o que isso significa no dia a dia? A lei não é só para escolas ou governo, ela também envolve as famílias. A ideia é que pais, mães, responsáveis, professores e toda a sociedade entendam que educar não é só ensinar regras ou cobrar boas notas. É também oferecer diálogo, carinho, limites claros e, principalmente, tempo de qualidade.
O que a lei valoriza?
- O direito ao brincar: criança precisa de espaço e tempo para ser criança.
- O cuidado afetivo: mais abraços, mais escuta, mais presença.
- O apoio coletivo: Estado, escola e família de mãos dadas, sem jogar a responsabilidade apenas em um lado.
- A criação sem violência: nada de agressões físicas ou verbais; o caminho é diálogo, paciência e firmeza com respeito.
Como aplicar em casa
- Reserve momentos para brincar com seus filhos (mesmo que seja pouco tempo, faça valer).
- Escute de verdade quando eles falarem — muitas vezes, eles só querem ser ouvidos.
- Estabeleça limites, mas explique o porquê, sem gritos nem humilhações.
- Valorize a escola como parceira, apoiando regras e projetos.
- Mostre, com atitudes, o que é respeito, empatia e cooperação.
Por que isso importa?
Crianças que crescem em ambientes de diálogo e afeto desenvolvem mais autoestima, aprendem a respeitar os outros e levam para a vida adulta relações mais saudáveis. E quando famílias e escolas caminham juntas, todos ganham: filhos mais felizes, pais mais tranquilos e professores mais apoiados.